quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

@manuportnogfer

Desiludida

Esta navalha afiada que sai da tua boca,

Querendo perfurar meus pensados sentimentos,

Como uma cobra, ela tenta me atacar, me fazer sangrar,

Sem escolha, esquivo-me.

Cansei de cachoeiras secas vindas do teu olho,

Cansei da insolência do teu espírito,

Se não gosta de mim, afaste-se!

Deixo o ar esvair-se deste meu corpo pesado,

Quase morta pela tua aflição sombria,

Pois só agora percebo, que por todos esses anos,

Este teu amor carcereiro esteve me matando!

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